Estarei cumprindo esse ministério de intercessão no meu interior? Não há nenhuma cilada, nenhum perigo de envaidecimento ou de orgulho neste tipo de intercessão; trata-se de um ministério oculto que produz frutos através dos quais o Pai é glorificado grandemente. Estarei permitindo que minha vida espiritual se fragmente e se instrumentalize, ou estarei fazendo convergir toda ela para um ponto central e crucial — a expiação realizada por meu Senhor? Será que Jesus Cristo está dominando, mais e mais, todos os interesses de minha própria vida? Se o ponto central, a grande influência atuante em minha vida, for a expiação do Senhor, então cada área de minha vida frutificará para ele.
Necessito fazer uso de todo o tempo que for necessário para compreender bem o que é o centro deste poder. De sessenta minutos estarei tirando apenas um para concentrar-me nisso? “Se permanecerdes em mim”— se continuar a agir e a pensar e a trabalhar a partir desse centro — “pedireis o que quiserdes, e vos será feito”, João 15:7. Estarei permanecendo? Estarei reservando algum tempo para permanecer assim desse jeito ainda? Qual é o maior fator de poder em toda a minha vida? Será o trabalho, o ministério, o sacrifício por outros ou as tentativas de trabalhar para Deus? O que deveria exercer a maior influência em minha vida é a inteira expiação do Senhor em mim. O que mais nos molda não é aquilo a que dedicamos mais tempo, mas antes tudo o que exerce o maior poder sobre nós. Temos que decidir que nos delineamos e permanecemos nesse ponto fulcral.
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei”. O discípulo que permanece em Jesus é a vontade de Deus e suas escolhas aparentemente livres são os decretos pré-estabelecidos por Deus. Misterioso? Logicamente contraditório e absurdo? Sim, mas uma gloriosa verdade para qualquer cristão limpo.