Não foi apenas por causa de sua própria preparação que os discípulos tiveram que esperar até o dia de Pentecostes para conhecerem Deus pessoalmente; eles tiveram que esperar que o Senhor fosse historicamente glorificado também. E assim que foi glorificado, o que aconteceu? “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis”, Atos 2:33. Aquela afirmação em João 7.39 – “Pois o Espírito até esse momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” – não se aplica a nós; o Espírito Santo já foi dado e o Senhor é glorificado; a espera e o receber não dependem mais da providência de Deus já, mas tão só de nossa própria condição pessoal.
A influência e o poder do Espírito Santo já operavam antes de Pentecostes acontecer, mas ele não estava entre os homens. Assim que o Senhor foi glorificado na ascensão, o Espírito Santo entrou neste mundo e permaneceu aqui desde então. Nós temos que receber a revelação de que ele está aqui. A atitude constante do crente deve ser a de estar recebendo o Espírito Santo. Quando recebemos o Espírito Santo, recebemos, do Senhor exaltado, uma vida que nos vivifica.
Não é o batismo com o Espírito Santo que muda os homens, mas o poder do Cristo ressurrecto, penetrando nas nossas vidas através do Espírito Santo que os transforma. Muitas vezes separamos coisas que o Novo Testamento nunca separa. O batismo com o Espírito Santo não é uma experiência à parte de Jesus Cristo: ele é a evidência de Cristo elevado aos céus.
Não devemos pensar no batismo com o Espírito Santo em termos de tempo ou eternidade; ele constitui um glorioso AGORA. “E a vida eterna é esta; que te conheçam a ti”, João 17:3. Comece a conhecê-lo agora e não pare nunca mais.