“Naquele dia pedireis em meu nome”, isto é, em minha natureza. Isso não significa: “Usarás o meu nome como uma palavra mágica”, mas: “Teremos tanta intimidade que serás um comigo”. “Aquele dia” não é um dia futuro; deve ser hoje, aqui e agora. “O próprio Pai vos ama” — a união é completa e absoluta desde então. O Senhor não quer dizer que a vida ficará isenta de certas perplexidades, mas que da mesma maneira como ele conheceu o coração e a mente do Pai, assim também, pelo batismo com o Espírito Santo, ele pode elevar-nos aos lugares celestiais dele próprio, onde nos poderá ainda revelar muitos dos conselhos de Deus.
“Se pedirdes alguma coisa ao Pai… em meu nome…”, João 16:22. “Aquele dia” é um dia de tranquilo relacionamento entre nós e Deus. Tal como Jesus se manteve imaculado na presença de seu Pai, também nós, pela operação poderosa do baptismo com o Espírito Santo, podemos ser elevados a esse mesmo relacionamento: “para que sejam um, como nós o somos”, João 17:22.
“Ele vos concederá”, João16:23. Jesus diz que Deus atenderá nossas orações. Que desafio! Pelo poder da ressurreição e ascensão de Jesus, pelo Espírito Santo enviado, podemos ser elevados a um tal relacionamento com o Pai, que estaremos sempre em constante e pleno acordo com a perfeita e soberana vontade de Deus, por nossa livre escolha, tal como Jesus sempre esteve. Nessa maravilhosa posição de eleição, colocados nela por Jesus Cristo, podemos orar a Deus em nome do Filho, em sua natureza conferida a nós pelo Espírito Santo! E Jesus diz: “Se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome”. O carácter soberano de Jesus Cristo é provado e colocado à prova através das declarações que fez.