Quando o Filho de Deus ora, ele só tem consciência de uma coisa — do Pai. Deus sempre ouve as orações de seu Filho e caso o Filho de Deus já se achar formado em mim, o Pai sempre ouvirá as orações feitas por mim. Eu tenho que fazer com que o Filho de Deus se manifeste em meu corpo mortal. “Vosso corpo é santuário do Espírito Santo”, isto é, a Belém para o Filho de Deus. Estarei permitindo que o Filho de Deus viva a sua vida normal dentro de mim? Será que a simplicidade da Vida do Filho de Deus está sendo desenvolvida dentro da minha, exactamente como se desenvolveu na vida dele, cá na terra? E quando enfrento as ocorrências da vida como um ser humano comum, a oração do Filho eterno de Deus a seu Pai aparece sendo feita em mim? “Naquele dia pedireis em meu nome…” Que dia é esse? O dia em que o Espírito Santo descer sobre mim e me tornar efectivamente um com o meu Senhor.
O Senhor Jesus Cristo está amplamente satisfeito com sua vida em nós, ou você anda de nariz erguido espiritualmente? Nunca deixe o bom-senso intrometer-se para empurrar o Filho de Deus para um canto. O bom-senso é uma dádiva de Deus à natureza humana, mas não é o dom de seu Filho para connosco; o senso sobrenatural, a “sabedoria” de Deus, esse é. Nunca dê um trono a nenhum bom-senso seu. O Filho percebe o Pai; o bom-senso até agora nunca percebeu o Pai e também nunca o fará. Nossa inteligência nunca dá culto e homenagem a Deus, a menos que seja transfigurada, habitada e usada pelo Filho de Deus quando este habita em nós. Temos que fazer com que este corpo mortal seja mantido numa perfeita sujeição ao Senhor e que Cristo opere através dele em qualquer momento que deseje fazê-lo. Estaremos vivendo em tal dependência de Jesus Cristo que a vida dele se manifeste em nós durante todos os momentos e minúcias de nossa vida?