Existem oportunidades na nossa vida espiritual, nas quais nos vemos encarcerados dentro duma verdadeira confusão; e não adianta dizer que não deveria haver confusão em nós. Não se trata de confusão quanto ao que é certo ou errado; é Deus conduzindo-nos por um caminho que no momento não compreendemos para nos agarrarmos a Ele. E é só passando pela confusão que chegamos a entender o que Deus quer de nós.
O toldo da amizade dele, Luc.11.5-8. Jesus citou o exemplo de um homem que parecia não se importar com o seu amigo e explicou que, às vezes, o Pai celestial vai dar-nos essa impressão dele. Porventura passará pela nossa cabeça que ele não é um amigo leal, contudo devemos lembrar-nos de que ele o é de facto. Tempo virá em que tudo será esclarecido. Uma nuvem encobre a afeição dele de todos nós e o coração não a vê mais; e não poucas vezes o próprio amor tem que esperar, com sofrimento e lágrimas, a bênção de uma comunhão melhor ainda. Quando parecer que Deus está completamente oculto de nós, você ainda assim confiará nele?
A sombra da paternidade, Luc.11.11-13. Jesus diz-nos que haverão ocasiões nas quais o Pai nos parecerá ser pai estranho a nossos olhos, duro e indiferente para connosco; mas lembremo-nos de que não é assim na realidade. “Por isso vos digo:… todo aquele que pede recebe”, Luc.11:10. Se uma sombra encobre a face do Pai neste momento, creia que finalmente ele lhe dará uma clara revelação sobre Ele mesmo e se justificará diante de si em relação a tudo quanto aconteceu.
A Subtileza da Sua fidelidade, Luc.18.1-8. “Quando vier o Filho do homem, achará porventura fé na terra?” Luc.18:8. Encontrará a fé que confia nele mesmo diante de perplexidades? Tome uma posição de fé, acreditando que o que Jesus disse é verdade sempre, mesmo que nesse meio tempo você nada entenda sobre o quanto Deus está fazendo. Para ele, estão em jogo questões muito maiores do que apenas os pedidos que você Lhe faz no dia-a-dia.