Agradeça a Deus pela visão daquilo que você ainda não conseguiu atingir em si mesmo. Você teve a visão, mas ainda está muito longe de poder alcançá-la. É quando estamos no vale — onde se verifica se nos tornaremos de facto melhores ou não — que a maioria volta atrás. Não estamos totalmente preparados para os golpes que passaremos a sofrer se quisermos ser moldados para tornar um facto a forma que obtivemos na visão. Já sabemos que ainda não somos como Deus quer que sejamos, mas será que estamos dispostos a ser martelados por Deus até que tenhamos a forma da visão que contemplamos? Os golpes serão sempre fornecidos pelas situações comuns e através de pessoas vulgares.
Há ocasiões em que sabemos qual é o propósito que Deus tem para nós; mas deixar que a visão se transforme em realidade por nós, depende de nós e não de Deus. Se preferirmos ficar resguardados no monte para vivermos de lembranças, não serviremos para nada entre factos comuns dos quais a vida humana é feita. Temos que aprender a viver confiantes naquilo que a visão nos mostrou, não com êxtases e meras contemplações de Deus, mas entre os factos, à luz daquela visão, até que cheguemos à verdadeira realidade daquilo que foi projetado através da visão que obtivemos anteriormente. Cada etapa de toda a nossa instrução exclusiva tem isso mesmo por único objetivo. Aprenda a agradecer a Deus por Ele lhe manifestar e revelar tudo que Ele exige de si.
O mesquinho “eu sou” sempre fica amuado quando Deus lhe diz que faça algo. Que esse mesquinho “eu sou” se murche e suma ante a indignação de Deus — “EU SOU O QUE SOU te enviou”. Ele tem que ser dominante. Não é impressionante ver que Deus sabe onde vivemos e conhece todas aquelas cavernas onde nos escondemos? Como o relâmpago revela o que a escuridão esconde, assim ele nos descobre também. Nenhum ser humano conhece o ser humano como Deus o conhece.