Qualquer obreiro evangélico ou cristão tem de saber aprender a ser uma pessoa nobre e de enorme excelência e valor no meio de coisas vulgares e sem valor absoluto. Nunca faça esta queixa: “Se ao menos eu estivesse num outro lugar…!” Todos os servos de Deus são pessoas comuns que se tornaram invulgares, mediante a vida que lhes for dada por ele. Se não tivermos os pensamentos e os sentimentos certos, deixaremos de ter utilidade para Deus. Não somos obreiros de Deus por escolha pessoal. Muitas pessoas candidatam-se voluntariamente para o ministério; porém não levam em si nada da omnipotente graça de Deus e nada de sua poderosa Palavra como testemunho eficaz. Todo o coração, mente e alma de Paulo eram dominados pelo grande propósito que Jesus Cristo veio realizar em todos nós; ele nunca perdeu de vista esse propósito excelente. Temos que encarar sempre este facto único como o principal: “Jesus Cristo e este crucificado”, 1Cor.2:2.
“Eu vos escolhi”, João 15:16. Mantenha em seu coração esta marca de grandeza exclusiva. Não é que você já tenha conquistado a Deus, mas antes que ele o conquistou a si de Seu jeito peculiar. Deus está operante aqui nesta escola, dobrando, quebrando, moldando, agindo e promovendo Sua vontade em exclusividade para cada individuo. Por que estará ele a fazer tudo isso, não sabemos; mas seu objetivo é apenas um — poder dizer: “Este homem é meu servo, esta mulher é minha serva”. Temos que estar de tal forma nas mãos de Deus, que ele nos tenha porque usar e nos poder firmar junto com outros na mesma rocha.
Nunca se candidate voluntariamente ao ministério; porém, se Deus o chamou para ele, ai de si caso se desvie “para a direita ou para a esquerda” desse chamamento, Deut.28:14! Ele lhe fará o que nunca fez antes de lhe haver chamado; fará consigo o que não faz com outras pessoas. Permita que ele faça a vontade dele na esfera de toda a sua vida.