Tenho que prestar contas a Deus agora e depois, da maneira pela qual governo o meu corpo, sendo ele quem domina. Paulo diz: “Não anulo a graça de Deus”, Gal.2:21 — não a torna sem efeito. A graça de Deus é absolutamente incontestável e a salvação de Jesus perfeita e suficiente, consumada para sempre. Não estou sendo salvo; estou salvo, pois a salvação é tão eterna quanto o trono de Deus; o que eu tenho de fazer é pôr em prática o que Deus opera em meu interior. “Desenvolvei a (nossa) vossa salvação”, Fil2:12; eu sou responsável por saber fazer uso de tudo quanto me for fornecido. Isso significará que tenho de manifestar neste corpo a vida do próprio Senhor Jesus, não de maneira mística, mas ela mesmo de forma real e clarividente. “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão”, 1Cor.9:27. Todo crente evangélico pode manter o seu corpo sob absoluto controlo, pela causa de Deus. Deus nos deu o controle absoluto sobre o templo do Espírito Santo, 1Cor.6:19, inclusive sobre imaginações e afeições dele, pelas quais seremos sempre tidos como responsáveis; nunca devemos entregar-nos a afeições desordenadas. A maioria dos cristãos é mais exigente com os outros do que consigo próprios; arranjamos desculpas para nossas falhas, quando condenamos, nos outros, todas aquelas coisas para as quais não temos nossa inclinação natural virada.
“Rogo-vos, pois, irmãos”, diz Paulo, “que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo”, Rom.12:1. A questão a decidir será se concordo com meu Senhor e Mestre que meu corpo é o Seu templo exclusivo. Caso assim seja, então toda a lei de Deus para mim em relação ao meu corpo, resume-se nesta revelação — meu corpo é “o templo do Espírito Santo”.