Temos que lutar contra tudo que nos tenha como impedir de chegar a Deus, seja bom ou mau e, em oração, lutar a favor de outras pessoas também. Nunca afirmemos que lutamos com Deus em oração, porque essa colocação não tem coerência fundamentada nas Escrituras. Se você lutar com Deus, ficará aleijado para o resto da vida como Jacó. Se alguém se atracar com Deus e lutar com ele, como fez Jacó, Gen.32:24,25, pelo fato de ele agir de uma forma que não lhe agrada, estará obrigado a desconjuntá-lo. Não seja um coxo nos caminhos de Deus; seja um daqueles que lutam diante de Deus, tornando-se mais do que vencedor através dele, Rom.8:37. Lutar diante de Deus conta muito no seu reino. Se você me pedir para orar por si e eu não estiver aperfeiçoado em Cristo, poderei orar, mas não surtirá efeito nenhum; contudo, se eu estiver aperfeiçoado em Cristo, minha oração prevalecerá por si. A oração só é eficaz quando somos íntegros: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus…”.
Precisamos de fazer sempre aquela distinção entre a vontade e a autoridade de Deus, ou seja, o seu desígnio providencial relativamente a nós. A vontade eterna de Deus é imutável; é pela sua permissão que temos de lutar diante dele. Nossa reação à sua permissão tem por nos capacitar ou não a chegar à vontade que ele tem para nós ou para outros. “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, Rom.8:28 — dos que permanecem fiéis à vontade eterna de Deus, ao seu chamado em Cristo Jesus. A sua permissão é o meio e a razão pela qual seus filhos se manifestam diante dele. Não devemos ser meros conformistas, dizendo: “Ah, isto é a vontade de Deus”. Não temos que lutar com Deus mas, sim, lutar diante de Deus. Tenhamos cuidado para não ficarmos acomodados diante de Deus em vez de lutar heroicamente e com valor acrescido para nos podermos apropriar de toda a Sua pujança e poder.