Será que estou servindo a Deus de forma teimosa, persistente e à minha maneira? Nunca estaremos livres do risco dessa cilada subtil e obreira enquanto não passarmos pela experiência do baptismo do Espírito Santo e com o fogo vindo de Deus. Nossa obstinação e teimosia sempre apunhalarão Jesus Cristo pelas costas. Podem até nem ferir mais ninguém, mas, com certeza que ferirão o seu Espírito. Sempre que nos mostrarmos obstinados e teimosos e apegados às nossas próprias ambições e insinuações, estaremos nas mesmas vias de perseguição a Jesus. Todas as vezes que fincarmos um só pé sobre nossos direitos e insistirmos que é isso que pretendemos fazer, estamos chacinando Jesus. Sempre que nos agarrarmos à nossa dignidade, estaremos invariavelmente a aborrecer e a entristecer o seu Espírito profundamente; e quando nos apercebermos que afinal era a Jesus que estivemos a perseguir o tempo todo, teremos, então, a revelação mais devastadora da nossa existência.
Será que a Palavra de Deus surge, também, como poderosa e penetrante em mim mesmo quando a transmito aos outros, ou a minha vida desmente o que pretendo ensinar? Posso estar a esforçar-me ensinando a santificação e, mesmo assim, exibindo o espírito de Satanás, o espírito que persegue a Jesus Cristo. O Espírito de Jesus só leva em conta e toma conhecimento duma coisa única – daquela união perfeita com o Pai. E ele diz: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração”. Tudo o que faço deveria fundamentar e manifestar exclusivamente essa mesma união sólida com ele, mas não através duma determinação obstinada de se ser santo. Isso significa que posso até ser prejudicado, ludibriado, ignorado; mas, se a tudo isso me submeto por amor a Jesus Cristo, impeço que ele seja perseguido por mim.