A concepção que temos sobre a oração é que determina se pensamos de forma correcta a respeito dela ou se não. Se encararmos a oração como o ar de nossos pulmões e o sangue em nosso coração, estamos certos. O sangue flúi incessantemente e a respiração processa-se continuamente; não temos consciência disso, mas o processo não pára por isso. Nem sempre estamos conscientes de que Jesus está-nos mantendo em perfeita harmonia com Deus, mas se Lhe formos obedientes, ele sempre o fará exactamente assim. A oração não é um exercício, é uma vida. Evitemos tudo o que possa impedir que essa oração seja permanente. “Orai sem cessar”. Mantenha o hábito infantil de oferecer continuamente, através de seu coração, orações fervorosas a Deus.
Jesus nunca nos disse nada sobre orações não respondidas; ele tinha a certeza absoluta de que a oração seria sempre atendida. Será que, pelo Espírito, temos a mesma certeza que Jesus tinha a respeito da oração, ou, vezes sem conta nos lembramos das vezes que Deus pareceu não ter atendido nossas orações? “Pois todo o que pede recebe”, Mat.7:8, disse Jesus. “Mas… mas…”; sempre temos um “mas…” Deus responde as orações da melhor maneira, não às vezes, mas todas as vezes, mesmo embora por vezes as respostas não se sucedam logo ali. Esperamos mesmo de Deus que Ele responda às nossas orações?
Existe o perigo de deslavarmos e diluirmos tudo o que Jesus afirmou para que as Suas palavras se possam assemelhar com algo que comungue com nosso próprio bom senso. Mas, caso se tratasse de senso comum, tudo quanto Ele pudesse dizer para nada valeria. As coisas que Jesus nos ensinou sobre a oração são apenas verdades simples e sobrenaturais que Ele traz até nós por revelação comum.