Quando o interesse próprio adormece e o verdadeiro interesse desperta. “E ficaram com ele aquele dia”. É só isso que alguns de nós chegam a fazer; após isso, despertamos para as questões do dia-a-dia, o interesse próprio desponta e não ficamos mais com ele a partir dali. Não há condição de vida em que não possamos permanecer em Jesus Cristo.
“Tu és Simão… tu serás chamado Cefas”. Deus escreve o novo nome só naquelas áreas de nossa vida das quais ele apagou o orgulho, a auto-suficiência e o egoísmo. Alguns de nós têm seu novo nome gravado apenas aqui e ali, como um sarampo espiritual. Em certas partes está tudo bem. Quando estamos em nosso melhor estado de espírito, parecemos crentes muito espirituais, mas não olhem para nós quando não estivermos nesse estado de espírito. Discípulo é aquele que tem o seu novo nome escrito por todo o seu ser; o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência foram completamente apagados e irradiados de si.
O orgulho é o auto-endeusamento e esse orgulho hoje em dia e em alguns de nós não é o dos fariseus, mas antes o dos publicanos. Dizer: “Oh, eu não sou nenhum santo”, torna-se cómodo e aceitável do ponto de vista do orgulho principal do ser humano, mas é uma blasfémia inconsciente contra Deus. Significa literalmente que você está desafiando a Deus para torná-lo santo. Na verdade, o que está dizendo é: “Eu sou demasiado fraco e sem esperança; estou fora do alcance da expiação de Deus”. A humildade diante dos homens pode ser uma blasfémia inconsciente diante de Deus. Por que você não é santo? É que, ou você não quer ser, ou não acredita que Deus possa torná-lo santo ainda. Tudo estaria bem, diz você, se Deus o salvasse e o levasse diretamente para o céu. Pois é exatamente isso que ele fará! “Viremos para ele e faremos nele morada”. Não estabeleça condições; deixe Jesus ser tudo e ele o levará para a casa dele, não apenas por um dia, mas para sempre.