Qual foi o gozo que Jesus sentiu? É um insulto usar a palavra “felicidade” relacionada com Jesus Cristo. O gozo de Jesus era seu auto-sacrifício e sua entrega total ao Pai; “o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz”, Heb.12:2. Era o gozo de fazer o que o Pai o enviou a fazer. “Agrada-me fazer a tua vontade”, Sal.40:8. Jesus orava para que nosso gozo pudesse permanecer crescendo até que se tornasse no mesmo gozo que o dele. Estarei permitindo que Jesus Cristo possa começar a fazer-me conhecer o seu gozo assim?
A plenitude de minha vida não me advém da minha saúde física, nem em acontecimentos externos ao meu ser, nem em ver o trabalho de Deus prosperar sobre a terra, mas antes em ter uma perfeita compreensão de Deus e ter com ele a mesma comunhão que o próprio Jesus usufruiu cá na terra. A primeira coisa que impedirá esse gozo é aquela irritação muito subtil que provém de ficarmos a analisar as situações e as circunstâncias de toda a nossa vida. Os cuidados deste mundo, disse Jesus, sufocarão a Palavra de Deus. Sem o percebermos, ficamos envolvidos pela fascinação das coisas. Tudo o que Deus tem feito por nós é apenas o limiar de todas as coisas; ele quer levar-nos ao ponto de sermos suas testemunhas e proclamarmos a pessoa de Jesus, sendo esta visível em todos nós.
Acerte seu relacionamento com Deus, encontre nisso o seu gozo primordial e do seu interior fluirão rios de água viva com toda a certeza. Seja um vaso através do qual Jesus derrama essa mesma água viva. Deixe de se preocupar consigo próprio, pare de ser um pedante farisaico e torne viva toda aquela vida oculta em Cristo Jesus. A vida daquele que acertou seu relacionamento com Deus é tão natural quanto lhe é respirar, onde quer que ele vá. As pessoas que transmitiram mais bênçãos à sua vida foram as que não tiveram consciência de o haverem feito.