Adorar em ocasiões do dia-a-dia e sempre que possível. Temos a ilusão de que, caso venhamos a enfrentar uma crise, seremos capazes de nos sobrepormos a ela; mas, a crise apenas revelará se temos fibra ou não; ela não colocará nada dentro de nós. Você diz: “Se Deus me chamar, naturalmente que estarei pronto para agir”. Mas o fato é que não estará, a menos que esteja “agindo” no dia-a-dia e esteja vivendo diante de Deus como deve viver em privado. Se você não estiver fazendo o serviço que está ao seu alcance, embora sabendo que foi Deus quem o planejou, quando a crise imergir, em vez de se revelar apto, antes colocará à luz sua ineficiência. A crise apenas revelará o caráter que tem em si.
Para se obter aptidão é fundamental o relacionamento íntimo de adoração a Deus. Chega a hora em que não é mais possível permanecer “debaixo da figueira”, quando você tem que sair da sua “sombra” e enfrentar o calor e o labor; e se lá dentro do seu lar, em situação favorável, não estava adorando em perfeição, não vai estar apto para o serviço lá fora por certo. Aprenda a adorar a Deus nos momentos a sós com ele e se assim ocorrer, quando ele o deixar sair para fora, estará preparado para tudo quanto vier, porque na vida particular a qual ninguém vê senão Deus, você se tornou perfeitamente apto e Deus poderá confiar em si na hora da sua provação.
“Não se pode esperar que eu viva uma vida santificada nas circunstâncias em que me acho; não sobra tempo para orar, nem para ler a Bíblia; minha oportunidade ainda não chegou, mas quando ela chegar, certamente estarei preparado para enfrentar tudo”. Não; por certo não estará. Se você não estiver cultivando a adoração a Deus em qualquer situação presente, quando entrar no serviço do Senhor não só será inútil, como se tornará um tremendo estorvo para seus colegas fiéis no ministério.
O campo de treinos, onde todas as armas são testadas pelo missionário, é aquela vida oculta, pessoal, da adoração a Deus de qualquer santo e santificado.