A melhor descrição de convicção de pecado que existe é a seguinte:
“Meus pecados, meus pecados, Salvador meu, Com tristeza recaem sobre Ti!”
A convicção do pecado é uma das experiências mais raras que os homens obtêm. É o limiar de uma compreensão e compensação entre eles e Deus. Jesus Cristo disse que quando o Espírito Santo viesse ele teria como missão convencer-me do pecado. Quando o Espírito Santo desperta a consciência de uma pessoa e a conduz até à presença de Deus, o único relacionamento com que ela se preocupa naquele exato momento, será seu relacionamento com Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente pequei e fiz o que é mal perante os teus olhos”, Sal.51:4. A maravilha da convicção de pecado, do perdão e da santidade entrelaçam-se de tal forma que só a pessoa perdoada se torna santa; ela prova que está perdoada quando, pela graça de Deus se torna o oposto do que foi até ali.
O arrependimento leva sempre qualquer pessoa a esse ponto de partida: “Pequei”. O sinal mais certo de que Deus está operante em alguém, é quando ele faz essa declaração e o faz com sinceridade verídica. Tudo aquilo que ficar aquém disso é remorso por ter cometido um engano, um reflexo daquele fato de estar irritado consigo mesmo por não haver feito melhor. A pessoa entra no reino quando as dores atrozes do arrependimento colidem com a sua dignidade em competição assumida; então o Espírito Santo, que gerou essa agonia em nós, começa a formação do Filho de Deus dentro daquela vida. A nova vida se manifestará através dum arrependimento consciente e duma santidade inconsciente — nunca o contrário disso.
A pedra fundamental e basilar do cristianismo é o arrependimento. Para ser exato, ninguém pode arrepender-se na hora que quer, pois o arrependimento é uma dádiva de Deus sobre a coisa certa. Os Puritanos costumavam orar pedindo o “dom das lágrimas”. No dia em que você deixar de conhecer a virtude do arrependimento em si por si, achar-se-á em trevas. Examine-se e verifique se já se esqueceu do que é arrepender-se.